Páginas

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Verdade.

Verdade.



Algumas incontestáveis,
Inquestionáveis.
(ou quase)
Que nasce o sol,
E que se vai para que se chegue a noite.
Que se inspira para expirar...
(não de certo na mesma ordem).
Que a vida cede seu espaço para a morte.

Por vezes,
Verdade e mentira são de fato,
Uma mesma crença,
Ou descrença.
Salve-se por fé.

Aceita-se por verdade,
O que para outros,
Soma-se à mentira.

Creio em verdades,
Que não contam com alheio endosso.
E assim o faço com mentiras
Que não dou fé.

Razão e emoção,
(salve o bordão.)
Revezamento em turnos,
Temporais,
Situacionais.
E julgam verdades e mentiras.
Acontece de embaterem-se por supremos.

Tempo,
Faz nascer e morrer.
Ou de simples,
Transforma a ambos em opostos
Só de passar.

Talvez aconteça,
Simplesmente,
Que toda verdade e mentira,
Em total abrangimento,
Nunca retroceda
Em condição imperfeita
Da condição de vivência
Dos tolos mortais.

Fado de fim duvidoso.



(Jonathan S. Freitas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário