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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Canção momento.


Canção momento.


Rindo despercebido
No gorjeio assobio
Da canção momento...
Momento canção...

A música lembrada
Transpirando dos idos,
Tocada de assobio,
Acontecendo...

Aponto para trás
O sorriso de lembrar
Das canções felizes...
E com mesmo sorriso
Aprendo com melodias tristes...

E sempre nunca
Deixar de cantar...
Um toque poesia
Adoçando, colorindo e iluminado
A canção momento...
Canção viver...


(Jonathan Freitas)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Temporal.


Temporal.


Sombras perseguintes capturantes
A beira precipício temporal...
Dormir da luz camuflante,
Atreguar ao contendente
Tempo corrente...
Apostando em fé
A beira de chão acrescida
De pronto apontada
Pela nova luz
Do novo dia de caminhar
Distâncias remotantes
Das sombras chegantes...
E durar os instantes de correr,
Antes que me abrace a última sombra,
Compulsionando-me a beira precipesca,
Do derradeiro dia sem chão de pisar...
E desabar sorrindo
No espaço vazio...
Sorriso de pleno satisfeito
Por caminhar...
Caminhar o chão de viver,
Chão de amar...
Transladando dimensões existenciais,
Voltando a somar ao pó
Agregador de iniciar...


(Jonathan Freitas)

domingo, 19 de agosto de 2012

Acontecendo amar.


Acontecendo amar.


Ser perfeito desde sempre,
Antes de natal esperado...
Exata certeira certeza
Da primeira luz,
Mais bela luz...
Teus olhos...

Ser mais lindo,
Confidenciado segredado
Ao tempo surpreendente,
Conspirado planejado
Arquitetado para somente
O pronto instante reluzente
Pré-parado momento encontro...

(Cataclismo)

Anjos cupidos culpados em festa
Por graça e obra encontro.
Luz estopinadora
De encanto desejo amar,
Dando de detonar
Os puros limpos sentimentos
Guardados para exato
Tempo certo profetizado momento,
Instanteneizado em realidade
De atos fatos motivos
De paixão e desejos querentes
De simples feliz viver...

Horas do tempo e sonhos em comunhão,
Acontecendo amar...


(Jonathan Freitas)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Recanto.


Recanto.


Páginas brancas
Em tempo passado calado,
Volto aos cantos,
Novas canções...
Músicas e danças...
Alma, coração, sentidos,
Paixão e amor...
Término estio sentidos,
Luz...
Sentidos em novos cantos,
Recanto...


(Jonathan Freitas)

sábado, 28 de julho de 2012

Tempo sentido.


Tempo sentido.


Dobro instantes valor,
Dobro instante prazer sentido,
Na mesma beleza,
Mesma gentileza
De conduto tempo universo...
Comungando sentidos
De melhor forma combinados,
Harmonizados ao desfrute,
Valorizando o tempo do tempo de viver...
Fincando e firmando idos vividos
Expoentes de lembrar...

E reluzente é visto e se mostra,
Entre idos vividos,
O amor sentido...


(Jonathan Freitas)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Olhar amar.


Olhar amar.


Que dos sonhos de querer,
Mostrou-se o mesmo olhar...
Olhar desejo,
Olhar de sorriso meu olhar...
E combinado sonho ideal
E real se dá acidente olhar...
Profetizado criado olhar
Nos confins iniciais temporais...
Guardado no certo tempo
De olhar encontro...
Estalando, ligando, mostrando,
Determinando o tempo
Encontrar olhar...
Plantado ao chão de germinar,
O sonho do olhar de olhar...
E gozar olhar...
E viver gozar olhar...
E viver gozar olhar amar...
E eternizar amar olhar...
Olhar amar...


(Jonathan Freitas)

sábado, 9 de junho de 2012

Somas de amar.

Somas de amar.


Carregar rompendo o tempo,
O amor abnegado...
Percorrendo medidas de chão,
Vivendo instantes, momentos e sentidos,
Presenteados e regidos
Ao sabor universo...

O amor selado na primeira luz,
Primeiro olhar...
Existido construído
Em quando desconhecido,
Que se dá desde sempre existido,
Sem sabido inicio,
Ou tempo que o termine...

Desfavorecido da paixão vivente,
Aponta a vitória conquista,
Fazendo valer sentido viver,
Pelo aprendizado de amar...
Bastando-se uma vez amar...
Para sempre amar...

Inventando e descobrindo
Quanto mais sempre crescente possível,
Quanto amar se aprende,
Nas somas de amar...


(Jonathan Freitas)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Aromas.

Aromas.

Chegada hora de estrelas,
Trago para dentro do peito
Aromas do mundo...
Aromas de muitas cores,
De todas as luzes,
Da mais brilhante reluzente,
A mais escura e sombria...
Aromas de emoções,
Muitas emoções,
Nem sempre boas de lembrar...
Aromas das sensações,
Aromas de idos...
Aromas dos ventos carregadores de canções,
Aromas dos versos, dos poemas,
Aromas dos trinos, dos hinos eleitos,
De muitos sonhos, desejos e amores,
Aroma de flores,
Aromas de fantasias, magias e lendas...
Aromas...

Ao alvejar de amarelo azul o céu,
Expelir no sopro do dia
Aromas tragados da noite ao peito,
E cessar respirar,
Até chegada hora de estrelas,
De aromas...


(Jonathan Freitas)

domingo, 29 de abril de 2012

Palco sem fim.

Palco sem fim.


Faço voltas no tempo a imaginar,
Faço nada para o tempo avançar,
Que por si se dá de continuar,
Que mesmo por saudade não penso voltar...

Até faço flores abrirem sorrisos,
Coloridos de a noite clarear,
Com perfumes brilhantes tomando o ar...

Desperto meus sonhos para dormir,
E no mesmo jardim da infância
A criança torna a brincar,
E viver até acordar...

Luz e dia adormecem o menino,
Despertando as pálpebras
Do ser de mim que amanhece.

Tomo o dia com o primeiro olhar,
E devagar,
Bem devagar,
O som da canção do novo dia
Começa a se dar...

E sem a pressa de planejar,
Ao novo inesperado surgente atentar,
Abrindo alma e coração,
Para sentidos aguçar,
Apontando a mira de caminhar...

E faço voltas no tempo,
No grande palco sem fim
De vida andar...


(Jonathan Freitas)

 

sábado, 10 de março de 2012

Só assim.


Só assim.


Chego perto de novo,
Há tempos...
Paro em olhar estático,
Indescritível sensação estorvante,
Inumeráveis emocionais...
Encontro, ver, olhar, tocar, trocar...
Calor, frio, rubor, tremor, temor...
Estar, sorrir, sentir, abraçar...
Impassáveis poucos segundos de tomar tino...
Reagir de olhos mirantes
Compulsionados de coração
Empurrando pés, mãos e braços...
Sorrir por encontrar,
Lágrimas doces por alegria,
Fazendo valer cada tempo de saudade...
Todo sentido rebentando do cerne,
Do âmago da alma...
Guardado em maior zelo, cuidado, velo...
Despejado no abraço
De satisfazer saudade,
Enganar ao tanto desejo
Escondido em não desabraçar do abraço...
Pare o mundo,
Acabe o tempo,
Infinitando momento...

Só assim...


(Jonathan Freitas)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Amoreiras.

Amoreiras.
(Para a amiga Aline Moreira)


Versinhos de sonho inventado:

Cedinho fui ver o sol,
Da janela de te ver saindo
Descalça de meio as amoreiras.
Mãos, dedos, rosto, chita e boca,
Coloridos de amora...
Pendulares cabelos
Ainda desarrumados,
Quase escondem o olhar
Docinho de amora madura...
Parada me olha,
E no corpo esquálido
Coberto na chita branca,
E de toda delicadamente
Desenhada de amora...
Desejei o beijo sonhado,
Mesmo sem a música do baile
Que sonhei para linda te beijar...
Não tenho o beijo do baile,
Nem terei o beijo de amoras...
Engraço-me só do olhar
De ver quem é antes de continuares
Naturalmente a não me ver...
Oxalá demorasse só mais um pouquinho,
Doce, leve, simples e bom...

Fim dos versinhos do sonho inventado.


(Jonathan Freitas)


(Aline Moreira - http://melhorestempos.blogspot.com/)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rimar.

Rimar.


Olhar a flor quimera,
Que rima com quisera,
Ou com quem me dera...

Olhar a quimera flor,
Pode rimar com dor,
Mas melhor rimar amor...

Tomar a flor quimera à mão,
Rimar a paixão,
Ao sentido em coração...

Em tal momento presente,
Perder o tino da rimas,
Versando o presente com desejo querer...

Juntar ao já sem rima,
As tantas de querentes,
De fantasias de sonhar...

Voltar a rimar o sonhar,
Com a teima de confiar,
Com fé para esperar...

Rimar o esperar com rimar,
Que significando combinar,
Floreia com letrinhas de igualar...

Letras e versos apenas de atesto,
Escritas ou tocadas,
Competido firmar sentimento sentido...

Que deixa levar dissensão,
Em tolices de ofertar,
As rimas inspiradas na flor quimera...


(Jonathan Freitas)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tolos e babacas.

Tolos e babacas.


Gargalhos inaudíveis assolam
Aos pestanejados pelo ego...
Tolos são inocentes,
Babacas são azêmolos persistentes...
Tolos praticam suas asas,
Babacas carregam o peso das somas...
Tolos abraçam e se dão,
Babacas desconfiam...
Tolos arriscam,
Babacas se escondem com seus poupos e medos...
Tolos convidam sorrindo,
Babacas riem se esquivando...
Tolos se abrem no olhar,
Babacas miram ao chão...
Tolos se alegram e se buscam em felicidades,
Babacas temporizam na guarda do vil...
Tolos contemplam bobices simples,
Babacas disputam idiotices da moda...
Tolos colecionam sorrisos,
Babacas constroem bolsos e gavetas...
Tolos voam felizes,
Babacas morrem de medo...


(Jonathan Freitas)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Vôo.

Vôo.


Vou jogar mais uns tantos
Outros dias de vida,
Ao viés de dormir.
Virar-me em asas,
E arriscar voar,
Arriscar cair...
Arriscar desistir de medo...
Mas o canto dos pássaros
É pouco para contar-me
O melhor de lá.
Mas e se de mãos dadas estiver,
Vou logo inventando uma canção,
E dançando de mãos e olhos,
Girando e deixando soltar
As presas tímidas asas...
Será voar sem perceber
A vontade do medo...
Tenho a mão parceira de voar...
Tenho a luz do olhar que prende,
Que toma,
Encanta...
A hora de voltar
Deixo passar,
Deixo ir para outro dia,
E compor mais uma canção,
E outra...
Até...
Sei não...


(Jonathan Freitas)