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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pra você.

Pra você.
(Sim, pra você)


Aconteceu novamente,
Deixado de lado,
Vendido,
A ver navios passarem.
Sem uma palavra que atine para
O estalo propulsor da partida,
Sem até breve
Ou adeus.
Elaborando, imaginando o ocorrido,
Tento desculpar-me
Por sei lá o que.
Péra!
Para tudo!
Desculpas por mim?
Sim, por ser assim,
Como me vê?
Como me lê?
Me sente?
Não, não mais,
Gosto-me muito.
Tão pouco a todos
Pretensiono agradar.
Talvez sejamos todos diferentes,
Para conhecermos a nós mesmos
Em referenciais opostos.
Talvez o conspirador
Tenha alterado planos para nós.
Talvez seja teima tentar,
Contrariar tais conspirações
Talvez não seja sábio.
Não mais invocarei
A lei do Príncipe e da Raposa.
Deixemos como está,
Deixemos novamente adormecer,
Congelar a paixão,
Guarda-la...
Quanto ao amor,
Deixemos que continue levitando,
Vagando em canto,
No leve vento,
Na canção que compomos...
Marcada para sempre
Nos fatos de tempo.
Seremos somente dois personagens
De mais uma lenda cantada nos platos.
Linda canção...


(Jonathan Freitas)

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