Páginas

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Rico amor.

Rico amor.


Redrar nobreza,
Purificar...
Desprender de infra-cume,
Real...
Tudo em real endo-sentido.
Simples natural primitiva,
Ora por vezes,
Muitas vezes desmerecida,
E esquecida dádiva de amar.
Bastando-se na ampliação
Do coração para distanciar umbigo,
De olhos voltados ao ego.
Soltar amarras,
Desconvencionar-se,
Livrar-se de vil bagagem,
De excedente acumulo
De precavimento,
Maná que se perde.
Peso vão consumidor
De dote de se dar,
Unir...
Perder o tempo de contemplar
O prazer de simples confortar.
E olhos gratos,
Também querendo se dar,
Troca...

Idiotice de supor ilusório proveito,
Função, serventia de matéria.
Tolo confiar que entes
Preencherão os bolsos da mortalha,
Crer em gavetas na urna
Carregadas de conquistas.
Ostentar com garbo
Considerado orgulho
De apenas material legado.
Nada se perderá,
Seres parasitais cuidarão.

Amor, amor, amor.
Arado consertador,
Puxando a reboque,
Provendo-nos,
Alimentando-nos em conforto
Do simples mais nada carecido.


(Jonathan Freitas)

2 comentários:

  1. Sou muito grata pela visita, sinta-se bem vindo. Estarei atenta a sua produção. Um grande abraço!

    ResponderExcluir
  2. li com emoção seus comentários. e por isso estão guardados.

    ResponderExcluir