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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Culpa.

Culpa.

Que tortuoso sou,
Culpa do vento que me molda,
Surpreendem-se alheios olhos
De me sentirem.

Culpe a meus sonhos e desejos
Que aos ventos somados
Ajudam, em parte, meus dias...

E aos poucos meus sentimentos
Acusam culpados os olhares permitidos,
E as nascentes paixões
Pelos seres sentidos,
E aos corações (que diga o meu),
Pelos seres amados...

E a quase maior culpa,
Ao regente universo,
Do ensino compulsório
Do plantio e colheita
Dotados nos sítios escolhidos
Pelo vento universo,
Que pela fé nos ensina
A plantar ao solo nossas sementes
Nas vésperas das chuvas...

Culpe também o amor,
Que por simples se é,
E explica por si...
Minha culpa de ser...


(Jonathan Freitas)

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