Utopia.
Quero parar um pouco agora,
Estou muito cansado,
Muito está cansado,
Muito está pesado,
Pesando...
Quero somente na próxima
Vez que acordar,
Estar em tudo diferente,
Pisar descalço,
Num assoalho frio de madeira,
Ouvir o ringir numa canção de começar,
Começar a andar o dia,
Querendo não largar
A preguiça boa da manhã...
Caneca com água da quinta de cerâmica,
Cambalear até a janela,
Puxar as cortinas,
E num bom-dia de luz,
Sorrir...
A brisa fresca com cheiro de dia novinho,
Ainda a beleza das cores
Embriagadas nos olhos de sono,
De sonhos...
É tudo tranqüilo assim,
Que quero acordar viver...
(Jonathan Freitas)