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sábado, 13 de junho de 2015

Formas.

Formas.

Vou te contar mais não meus segredos,
“Você só sabe mesmo é chover...”.
(Assim mesmo como foi dito por Olímpico a Macabea, no romance de Clarice Lispector: A hora da estrela).
Meus segredos comungam com o sol,
Dias de chuva com vontade de fazer sorrir diferente,
E se estiver frio,
Aconchego...
E se estiver chuva, frio e desafio,
Desfio uns poucos fios de coragem,
De confiança e fé,
Vai faltar força não,
E tudo há de se dar...

Só desconfio da paixão,
Desconfio do amor não,
Mas paixão periga o coração,
Periga a razão...

Paixão faz se importar não da chuva,
Mas se dá pra trás,
Faz xingar a dádiva do céu,
E até o dia de sol fica bom não,
Faz até mandar pra lá quem dá bom conselho...

Gosto mesmo é de amor,
Precisa não ser amor gostoso,
Perigoso igual
Romeu e julieta,
Ou Tristão e Isolda.
Sem tragédia,
Sem sofridão é melhor,
Bom é amar...

Mas se der pra amar,
Sem sofridão,
E sem tragédia...
Com sol,
Com chuva de sorriso,
Com frio de aconchego,
E com paixão...
Puta que pariu...
Bom pra carai !!!


(Jonathan Freitas)

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Sabes meu nome?
Não?
Nem eu o teu..
Tu és face sem nome
Tu és olhos 
Tu és boca
Tu és a perda do olhar no encontro
Onde me encontro...


(Jonathan Freitas)
Teve-se de pés no chão
Enquanto secava e preparava asas,
Na colateral ânsia da paciência
Sonhos apressados no desejo de voar...
Sonhos nascem no chão...

(Jonathan Freitas)
Conte-me sentimentos,
Que os cantarei aos meus ...
Faça-me sentir,
Que te darei de sentir também...
Olhe-me dentro, 
No fundo dos olhos,
Que também te marcarei
A alma e coração...


(Jonathan Freitas)
Não sou impermeável,
Nem resistente ao fogo paixão,
Ou imune a luz dos olhos...
Caso contrário,
Cada dor momento,
Cada ruga cansada,
Ou cicatriz no tempo,
Teriam sido em vão...


(Jonathan Freitas)