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sábado, 15 de outubro de 2011

Te falar.

Te falar.


Se não sentido,
Te digo...
Não sei outra forma
De dizer:
Te amo...
Mas vou além,
Se não sentido,
Te digo...
Não sei outra forma
De dizer:
O maior amor
De todos os dias...
Passados, guardados,
Lembrados, sentidos,
Consumidos, sofridos,
Vividos, deixados,
Esperados...
Quanto mais te demoras,
Mais linda fica a canção
Que te faço...


(Jonathan Freitas)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os dias.

Os dias.


Se os dias fossem feitos
Só de manhãs,
Aurora sol nascente...
Seria o dia todo
De dia começando,
E nunca acabaria o dia.
Mas como seria?
Sem tarde de continuar o dia,
Sem noite de findar o dia,
Sem noite de beijar estrelas,
Sem madrugadas de sonhar
Para o novo dia.
Não teríamos os dias
E suas porções de contar,
Viver sem tempo passar,
Nunca chegaria o dia
De começar e findar viver,
Existir...
Talvez por assim ser,
Se alterne o dia luz,
Com noite luar escura
De brilhar estrelas.
E perceber passar os dias viver,
E fincar marcos de lembranças,
Ter de ver acontecidos vividos
Escritos no caminho...
Histórias de cantar...
E todo acontecer significado
De importância legado,
Justificando sentido viver.


(Jonathan Freitas)

domingo, 9 de outubro de 2011

Perfume canção.

Perfume canção.


Ouço o som do perfume,
Sinto a música da essência
Que a tua volta dança,
Bailar de aromas...

Perfumes coloridos
Como flores nos cabelos.
Dança perfume, cores,
Suave açoite de brisas...

Pela candura atração,
Pelo pecado desejo,
Por coração em acordes,
Pulso canto encanto,
Seduzinte paixão...

Medidas de chão não importam,
Ventos de distancias
Capturam sentidos.
Audível perfume canção...

Longe o brilho estrela pairante,
Acusa-te distante presente.
Paixão viva errante...

Não cruzo o convexo horizonte,
Apenas o vento conduzinte
Do som de canção perfume noitificado,
Ocultando o clarão do dia.

Noites te espero chegar nos dias,
E renovar ver estrela,
Ouvir o perfume...
Sentir...


(Jonathan Freitas)

Poucas horas.

Poucas horas.


Quero o bem que não fiz...
Das flores que não cometi,
Tomo dever pendente.
Contar em aguardo,
As pessoas que não conheci para amar.
Saudade fincada em esperança
Pelo não feito desejo.
Desejos por sonhos,
E um pelo outro se faz,
Transformam-se de dois para um,
E de volta se dão.
Seres,
Caminhos,
Momentos,
Tempo corrente credor...
Quanto ando descubro,
Aprendo quanto mais se pode,
Mais devo ao bem que não fiz
As pessoas que ainda não amei,
Enquanto se findam as horas...
Alongar braços de abraçar,
Com mãos de afagar.
Construir asas de voar,
Mais alto chegar de mais ver,
Mais tudo contemplar.
E quanto mais me dever,
De mais bem fazer,
Mais sorrisos e olhos felizes verei,
Mais corações e almas sentirei,
E de simples amor possível
Concede-me viver.


(Jonathan Freitas)