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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Endoidecido.

Endoidecido.


Loucura sem perdão,
Estigma...
Desconfiança,
A própria sombra teme a
Requeda insane.
Coração sem razão
Para crer em cura duradoura.
Quem haverá de
Ver coração de doido?
Olhos perseguintes a tempo todo
Tecem comentários calados
Como sinos aos badalos
Disparando farpas
Como facas aos milhares.
Proteção?
De quem?
De que?
Desnoção.
Rogas de morte
Até do irritante silêncio
Ogerizando os tímpanos
Como matracas,
Bando de maritacas.
Incrédulo de si.
Disforme situar.
Cercado na floresta
De madeira de dar em doido.
Descaber no mundo.
Como fugir?
Donde pronde?
Mas se olhar bem de pertinho,
Quem é normal?


(Jonathan Freitas)

2 comentários:

  1. Olá poeta
    Interessante e pertinente este teu poeta, gostei muito.
    Afinal, quem é normal?
    Beijos
    Neusa

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  2. Bravo, esbravejante...
    Verdadeiro, provocante a mente, a todas as mentes anormais...

    Paz e Bem...

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