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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Matinal.

Matinal.

Coisa boa, momento gostoso,
Encontrar-me sorrindo
Ao acordar...
Despertar a caminho do dia,
Iniciar nova canção em luz sorriso...
Luz...
Faço só assim,
Luz, sorriso em espelho teu.
Voltando e indo de novo
Para me voltar,
E continuar...

Coisa boa, momento gostoso,
Encontrar-te sorrindo
Ao acordar...

E de tua e minha luz,
De olhar e sorrir,
Aquecendo com magia,
Encanto e fantasia,
Na transição de sonhos de dormir,
E luz do sorriso de acordar...

Todo amor da paixão,
Misturada a toda paixão de amar...

Acordar no dia de começar,
E continuar de começo a te amar,
Sem parar para recomeçar...

Igual aos dias que sonhei e desejei,
Igual ao dia da primeira luz,
Sorriso de luz...
Recomeçando do que se deu,
De luz, sorriso, encanto, fantasia e magia,
Regendo a paixão atiçadora
De te amar que recomeça sem parar
Ao sabor vento do conspirador
De todo amor...

De viver de sonhar e acordar
(todos os dias),
E de simples modo vivente,
Te amar...


(Jonathan Freitas)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Culpa.

Culpa.

Que tortuoso sou,
Culpa do vento que me molda,
Surpreendem-se alheios olhos
De me sentirem.

Culpe a meus sonhos e desejos
Que aos ventos somados
Ajudam, em parte, meus dias...

E aos poucos meus sentimentos
Acusam culpados os olhares permitidos,
E as nascentes paixões
Pelos seres sentidos,
E aos corações (que diga o meu),
Pelos seres amados...

E a quase maior culpa,
Ao regente universo,
Do ensino compulsório
Do plantio e colheita
Dotados nos sítios escolhidos
Pelo vento universo,
Que pela fé nos ensina
A plantar ao solo nossas sementes
Nas vésperas das chuvas...

Culpe também o amor,
Que por simples se é,
E explica por si...
Minha culpa de ser...


(Jonathan Freitas)