Páginas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tempo de amar.

Tempo de amar.


Por todo tempo,
Manhãs, tardes e noites,
Assisto, contemplo, divago
De ver passar tempo,
Passar tudo.
Todos andam, giram,
Vão e vem de todos
Para lugares,
Distancias medidas.
Surgimentos, desaparecimentos,
Novos e velhos
Em seres almas
Caminhantes, viventes.
Louco mundo de baratas tontas.
Muitas “coisas” e seres,
Loucos dessentidos,
Sem sentido.
Irregulados, virados.
Procuras,
Muitas buscas “insanas”.
Desapercebido trombamento ,
Esbarramento de seres,
Sem união que haja.
Cegos e surdos
Carentes descrentes
De encantos, sonhos, magias,
De amor na alma...
Multidões de solitários...
Sem que olhos se adocem com o belo...
Umbigos de egos...
Passagens fugazes...

Oh, seres cansados!
Paremos um pouco,
Serenemos...
Ao menos, nos olhemos,
Um pouco que seja...
Aproximemo-nos,
Tentemos nos sentir um pouco...
Estendamos mãos
Buscando o suave toque
De dedos da alma...
Partilhemos nosso calor,
Em simples, fraternos,
Puros abraços...
Acolhamo-nos, cuidemo-nos,
Doando-nos a todos...
Unindo-nos em força,
Por uma só busca...
Paremos para tempo de amar,
Simples amor,
Pleno...


(Jonathan Freitas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário