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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Estrelas.

Estrelas.


Cerrei meus olhos,
Deparei-me com o mais
Lindo sorriso imaginado.
Olhos de carinho...
Semblante de luz...
Aproximei-me,
Mãos em suave toque as minhas.
Terno e longo abraço.
Boca...
Doce boca a minha tocar,
Beijo de rasuras temporais,
Emocionais, racionais...
Estrovengando sentidos.
Calor do corpo.
Coração junto ao meu,
Pulso compasso sentido.
Quero-me sempre assim,
Junto...

Em dormente sono,
Em sonho te vi ao longe,
Horizonte,
Ao por do sol.
Junto ao astro se indo,
Em ofusca silhueta.
Desaparecendo em chegada escuridão.
Estrelas em lento surgimento.
Olho-as em adivinhação,
A qual contemplar?
A qual dedicar meus versos e canções?
A qual dedicar flores
Com beijos da alma?
Do coração...
De amor...

Vago noites,
Olho e aponto estrelas,
Faço-me em canções,
Noites serenatas...

Canções estrelais busco ouvir.
A voz...
O brando som...
Desejo de branda voz a clamar-me.
Uma só vez que seja...

Coração de teu ser...

Faço-me em orações de bem querer...
Guardar-te em carinho.
Na oculta,
Desconhecida,
Ou inexistente estrela.
No imaginário sonho do som
Que espero ouvir...

Anseio de noitificar-me
Por estrela.
Estrela da flor.
Estrela da canção.
Estrela...


(Jonathan Freitas)

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