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terça-feira, 17 de maio de 2011

Trechos do livro: “O livro que nunca vou acabar de escrever.”

Trechos do livro: “O livro que nunca vou acabar de escrever.”


“... e mencione frustrações ao lembrar-se da cegueira no ato em que em “vermelho” o caminho era apontado...”

“... depois faça as contas olhando para os rastros deixados pelo seu amor...”

“...recusou-se a amar com a mesma dignidade do ser de casco e rabo aterrorizado  com o primeiro arranhão...”

“...na pior das dores sentidas antes do fim, foi consagrada na insegurança, na fraqueza convalescente do tombo, a incerteza de ser amado...”

“...no primeiro momento de solidão, a dor mais egoísta se deu a pungir, referenciando-se como o mais triste ser... Pobre tolo, mais do surpreendente lhe riscará a face em atenção...”

“...coisa mais comum é a adubação do remorso, a negação dos sentidos, alimentar-se da mentira a alma e coração... Tudo bem, a fingida felicidade ainda convence...”

“...e quando pretenderes alcançar-me, construa asas maiores que as minhas... Será a forma de compensares o tempo na distancia... Quanto as emoções perdidas não saberei sugestionar...”

“...vê só, repara como a rima contrária ao amor, paira sobre a paixão... Natural que seja, cada algo com seu contrário... Difícil é conceber em discernimento algo oposto equilibrando com a inveja...”

“...tudo bem, sangue de barata para dar risada  ao viés de lamentar, mas nada como esperar pelo acontecimento da sentença de Lavoisier...”

“...algumas coisas são muito extremas, certo ou errado, verdade ou mentira, bom ou ruim.... Na hipótese menos ruim, passa-se invisível ao preconceito, mas sempre tem um filho da puta com o dedo em riste, anunciando o ser que destoa do sagrado convencional...”

“...a diferença entre remédio e veneno, pode ser a dosagem... Compara lá com aquele lance que virou bordão, razão e emoção... Nem me fale o que tomou, posso vomitar...”
“... a maneira mais simples, fácil de me chatear, é me ignorar depois de me cativar... Se esforce um pouco mais para me magoar...”

“...para o amigo fiel disse que amizade não tem preço... Mas já inventaram uma combinação de algarismo capaz de arrancar os olhos da face... Todos conhecem pelo menos um amigo “cego”...”

(Jonathan Freitas) – do livro: “O livro que nunca vou acabar de escrever.”

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