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domingo, 8 de maio de 2011

Centelha.

Centelha.


Então foi isso,
Depois de vertida
Em desacreditada,
Guardada somente
Por relembrar...
Foi vitimada da certeira
Centelha iniciadora,
Renovadora, avivadora...
Vendo tudo isso,
E longe veio aquele vento,
O mesmo infinito universal,
E de leve pôs-se a soprar,
Acelerando a consumição,
Iniciando a conspiração...
Vendo os céus a nova chama
De luz clara e boa,
Passou a mais ventos
Avivadores enviar,
Dutos sintônicos acendem,
Retornando a fluir,
Vertendo a girar,
Mirando sublime
Ao temporal momento sentimento,
Da doce ira furor
Em estado de amar,
Consumando-se no ligar
Da centelha de paixão
Estalada do encontro do olhar...
Dar de resistir até se dá,
Apague a centelha.
Mas sofra do remorso de não ter,
Mais uma canção de assobiar sorrindo...


(Jonathan Freitas)

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