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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descerro.

Descerro.


Calma e suntuosa presença de lembranças,
Encanto aos penumbres olhos,
Revivência fragmentada de pretéritos remotos.
Inquietação de ausente instante vivido.
Imutável temporal seqüentes fatos.
Navegações insólitas
Configurações encaixantes,
Reciclações entre lixos e dejetos temporais,
Memórias retrazidas,
Reproveitos...

Entre a guarda do servil,
Doar receber,
Harmonia de troca,
Equilíbrio...
Guarda de imposto conhecimento saber.
Aprendizado de acalentos
De carinhos de amor,
Também de tombos e feridas.
De parar, contemplar ao nada e colorido silêncio.

Enfrentamento de seres
De féridos olhares
Em gritos calados disparados,
Sulfas de sorrisos maliços.
Tardio perceber da temporalização.
Tardia carência do arrepender,
De perdão não concedido.

Rosas de gira dia,
Estrelas de gira noite,
Sol de gira luz,
Inquietação de águas e ventos.
Adormecer de sonhos,
Pés caminhos em rastros sentimentos.
Em fuga de tempestades,
Caminho à brisa de luz.

Assola-me em presença
Em solo caminho,
União de passos e mãos.
Noitificar em junto repouso,
União de alma e coração.
Descerra-me em alma.
Em vida.


(Jonathan Freitas)

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