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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amor existencial.

Amor existencial.

Mas falando do amor...
Sempre existiu,
Infinitamente...
Sempre existirá.
Este amor
É como uma obra de arte,
Uma estátua esculpida na pedra.
Ela sempre esteve lá,
Sempre existiu.
Só faltava o momento,
O ser,
Que com muito esmero,
Retirou alguns pedaços
Que recobriam sua majestosa forma.
E com coração
Guiando mãos mágicas,
A acariciou com amor,
Até a forma imaginada.
Até a inatingível perfeita polidez.

Diz-se da fragilidade
Da obra criada
Quanto à paciência temporal,
O desgaste,
A fragmentação...
Fragmentos que libertos,
Sofrerão a chance,
Ou toda forma de sorte.
Para serem esquecidos
Nos mais inóspitos sítios.
Ou livres para novamente
Se agregarem,
E outra arte compor.

Estamos cheios de blocos de amor,
Pacientes blocos de amor.
Aguardando por mais
Uma conspiração universal.
Um momento certo,
Um certo ser.

(Jonathan Freitas)

Um comentário:

  1. É mágico imaginar o amor acontecendo assim, de forma leve, sem dia e sem hora marcada, sem por quês...
    Lindo poema, saído da alma!

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