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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De repente.

De repente.


...É estranho ficar sem você,
Sem sua voz.
Sem sua presença,
Distante de meu amor.
Porque quando a gente gosta
A gente cuida,
(Assim disse o compositor)
Preocupa-se,
Sente a falta.

Gosto de você
Por você gostar de mim,
E o contrário é verácico.

Cortejos de aurora e noite
Ao maldito, lindo e complicado
Mundo que nos afastou,
E nos uniu.
E continua a complicar no simples amor,
O complicado simples amor,
Do simples amor complexo.

Primeiro me abocanha,
Prazerosamente me prende,
Covardemente me solta,
Cospe-me para de novo chamar,
Aprisionar-me...
Maltratar com inesquecíveis
E deliciosos carinhos.
Com a justa da justa labuta do embate
Feroz e doce.

Mal dita benção
Estranho maravilhoso.
Amor de dentro
E do fundo.
O corrosivo de males,
Invasiva adubação de bem querer,
De feliz desvanecer,
Por apenas amar,
De apenas amar.
Amar por muito,
Sonhar por muito mais,
Seja assim,
Apenas assim.
Simples assim...


(Jonathan Freitas)

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