Amor verácico.
Sobre o amor que falei,
E da paixão que ao tempo resistiu,
Tudo verdade.
Do estado dormente latente,
Que apesar de...
...Sempre existiu.
Das quadras de sonhos,
Em ruas de fantasias,
De surpresas das esquinas.
O breve tempo de perto estar,
Com distâncias a passar,
A encontrar.
Terremotos, maremotos e furacões,
Por muitos são conhecidos,
Não causam abalos ao seguro amor.
Mas uma flor tem por si poder,
Que além do doce encanto,
Desarrumar cardio-estruturas.
Em meio a aglomerações solitárias,
Desenho sonhos e fantasias,
Alimentados em espera confiante.
Não, não luto mais contra os ventos,
O poder de trazer, levar e modificar,
Porém agente erosivo.
E por demais difícil se é viver amar.
Anos pesam em rugas cansadas,
A alvidez da pele de amar.
Não há como desacreditar do amor,
Que nos primeiros versos,
Diz-se existir por verdadeiro.
(Jonathan Freitas)
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