Páginas

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Amor Verácico

Amor verácico.


Sobre o amor que falei,
E da paixão que ao tempo resistiu,
Tudo verdade.

Do estado dormente latente,
Que apesar de...
...Sempre existiu.

Das quadras de sonhos,
Em ruas de fantasias,
De surpresas das esquinas.

O breve tempo de perto estar,
Com distâncias a passar,
A encontrar.

Terremotos, maremotos e furacões,
Por muitos são conhecidos,
Não causam abalos ao seguro amor.

Mas uma flor tem por si poder,
Que além do doce encanto,
Desarrumar cardio-estruturas.

Em meio a aglomerações solitárias,
Desenho sonhos e fantasias,
Alimentados em espera confiante.

Não, não luto mais contra os ventos,
O poder de trazer, levar e modificar,
Porém agente erosivo.

E por demais difícil se é viver amar.
Anos pesam em rugas cansadas,
A alvidez da pele de amar.

Não há como desacreditar do amor,
Que nos primeiros versos,
Diz-se existir por verdadeiro.


(Jonathan Freitas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário