Incondicional.
Somos lindos como nascemos,
Somos ainda os mesmos...
Livres de pesos tolos,
Desprenderemos nossas asas.
Deixemos, pois,
De desprezo por nosso dote,
Fomos agraciados
Em jazidas perpétuas,
Com o mais nobre
Sentido conhecido,
Dádiva sublime...
Cabe-nos talvez apenas,
Refinar, lapidar, doar...
Cabe-nos sabedoria carecida
Para desvendar partilha...
Partes cuidadas.
Retribuiremos de nossos
Infindáveis depositórios
Ao semelhante ser.
E nos daremos de volta
Ao provedor...
Esferas de supras,
Mesos e infras,
Abrangência incondicional...
Temo por estado imperfeito,
De a mais uns que outros,
Galgante condição de busca
Crescente...
Largarei de mim o peso
Pênsil umbilical...
De asas em prumo,
Me largarei...
(Jonathan Freitas)
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