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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balido.

Balido.


Reescreve tua história de pureza.
Perder o rumo do bem natural,
O nascente dom do bem.
Quando com muito amor,
Reaprendemos o bem fazer.
Perdida inocência,
De nunca mais cândidos.

Sinais do tempo,
Brindam-nos com negatos contamíneos.
Seres de luz e pureza,
Tem no mundano breve validez.
Mas não seu legado,
Contribuído em somas.
Legados foram deixados,
Não percebidos,
Não contemplados.

Assola-nos o deboche insensato,
Do risonho moderno
Bem de camufla branca.
De retórico e bizzaro,
Saturações de desenvolvimento
Corrosivo.

Almas cansadas dos mundos,
De impercepções dos obsoletos,
De tentar fazer, criar sem alma,
Corpo, coração e todo mais
Amor, simples amor.

Esperança, certeza e fé.
Não nos resta.
Nunca restará como derradeiro.
Somos feitos de esperança,
Certeza, fé e amor.

Rolar de seres como
Pedras em águas,
A pressa das águas.
Cultivo de dureza e rigidez,
Natural proteção impactual.
Resultados lentos
Da polidez do ser.

Parar, unir, amolecer.
Caminhar lentos, juntos.
Cultivar o calor de união.
Polir e cuidar com carinho,
A nós em simples união.
Em amor.
O simples amor.


(Jonathan Freitas)

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