Palco sem fim.
Faço voltas no tempo a imaginar,
Faço nada para o tempo avançar,
Que por si se dá de continuar,
Que mesmo por saudade não penso voltar...
Até faço flores abrirem sorrisos,
Coloridos de a noite clarear,
Com perfumes brilhantes tomando o ar...
Desperto meus sonhos para dormir,
E no mesmo jardim da infância
A criança torna a brincar,
E viver até acordar...
Luz e dia adormecem o menino,
Despertando as pálpebras
Do ser de mim que amanhece.
Tomo o dia com o primeiro olhar,
E devagar,
Bem devagar,
O som da canção do novo dia
Começa a se dar...
E sem a pressa de planejar,
Ao novo inesperado surgente atentar,
Abrindo alma e coração,
Para sentidos aguçar,
Apontando a mira de caminhar...
E faço voltas no tempo,
No grande palco sem fim
De vida andar...
(Jonathan Freitas)
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