Temporal.
Sombras perseguintes capturantes
A beira precipício temporal...
Dormir da luz camuflante,
Atreguar ao contendente
Tempo corrente...
Apostando em fé
A beira de chão acrescida
De pronto apontada
Pela nova luz
Do novo dia de caminhar
Distâncias remotantes
Das sombras chegantes...
E durar os instantes de correr,
Antes que me abrace a última sombra,
Compulsionando-me a beira precipesca,
Do derradeiro dia sem chão de pisar...
E desabar sorrindo
No espaço vazio...
Sorriso de pleno satisfeito
Por caminhar...
Caminhar o chão de viver,
Chão de amar...
Transladando dimensões existenciais,
Voltando a somar ao pó
Agregador de iniciar...
(Jonathan Freitas)
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