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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Escuro.

Escuro.


Tudo semelha longe e distante,
Noite vazia e escura,
Nada fere o silêncio,
Nada quebra a luz ausente...
Mar...
Não há mar de ver.
Escura brisa a face
Cantando aroma de sal...
Passos de guia sentidos,
Quase iluminados
Da leve bruma suspensa.
Som de sereno dançando
Ao assentar da escuridão...
Riscos de luz
No ar de criaturas
Que sonho serem anjos
Cercando-me,
Protegendo-me,
Cuidando-me de bem...
Tento então fazer nada
Para que deixe de ser assim,
De estar assim.
Tudo em vida calmo,
Tranqüilo...
Na mesma paz feliz...


(Jonathan Freitas)

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