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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Amor, sem doma.

Amor, sem doma.


Sei de amar,
Só sei de amar...
Desde sempre amar,
Desde sempre esperar amar...
Desde já sempre amar.

Faz tempo preciso,
Certo tempo amar...
Estranhamente te amo
Na forma que desejo amar,
O ser que desejo amar
Na maneira que desconheço querer...

De tanto não saber
Forma, maneira ou ser,
Desconheço dizer não,
Ao ser, tempo ou forma.

Nas ilusões vividas,
Sofridas, padecidas...
Somente me dou sentir amar
Em virtude sentida...
Adivinhar chegar o amor?
O momento amor?
O julgo se dá ao ato firmado,
Em sentença:
Amor...

Soma do amor vivido,
A fé de mais amor sentir do ser...

Há por acontecer de perder,
Insignificâncias precisas
Em amar,
Em aprender...
Em perder...
Perde-se vivenciar,
Mas a canção foi escrita,
E soará na levância temporal...

Importa o desejo incessante,
Irregrado,
Inesperado,
Do sopro...
Da luz atraente...

E me tomas...
Me ama...


(Jonathan Freitas)

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